Bíblia, uma grande revelação
Para quem tem mente aberta, o grande Ser (Deus, o único necessário) abre espaço de comunicação com os seres racionais. Mas não na ordem dos sentidos. E sim, no nível da capacidade intelectual e das intuições.
Por isso, nenhum animal pratica atos religiosos. A sua comunicação restringe-se ao mundo visível e imediato. Mas os seres inteligentes podem tornar-se interlocutores do Criador amoroso, através das maravilhas da natureza, sempre a serem descobertas como surpresas sem fim. Os seres racionais também podem alcançar a revelação dos segredos divinos, através dos acontecimentos da história. Como também pelos acontecimentos, não menos importantes, da nossa história pessoal. Basta ter capacidade de observação. “Que o Pai ilumine os olhos da vossa mente” (Hb 1, 18). No entanto, a nossa fé demonstra, com argumentos indestrutíveis, que a fina flor da manifestação divina, àqueles que são “sua imagem e semelhança” (Gen 1, 26), se dá através das páginas incomparáveis da Sagrada Escritura. Para nós cristãos, podem existir bilhões de livros. Mas só a um denominamos o Livro. Porque nele o Cristo nos fala, como Palavra revelada do Pai. Tais escritos contém a inspiração do Espírito Santo. Mesmo que tenham um invólucro muito humano, manifestam os principais segredos divinos. E o que é importante para nós, expressam o que esse Ser amoroso espera de nós: a aceitação de seu Filho, Mestre e Salvador. Esse tesouro foi entregue por Jesus à sua Igreja, que o deve destinar a toda a humanidade. Pois bem. Hoje a Bíblia é o livro mais comentado e estudado do mundo. Os estudos críticos e históricos destrincham página por página, e linha por linha. Isso é muito bom. Mas é apenas a primeira fase de sua leitura. Por ora, não vou me referir a duas chaves fundamentais de interpretação, que é a verdade sobre Cristo e sua Igreja. Quem não enxerga tais verdades nas páginas sagradas, nada entendeu das Escrituras. Mas me refiro à fase essencial da leitura: é a procura do seu sentido espiritual (ou alegórico). Descubro o que Deus quer falar para mim. Devo entrar em oração e descobrir, diante do Senhor, qual é a revelação que está reservada para mim e minha comunidade. “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Mt 23, 3).
* Dom Aloísio Roque Oppermann, SCJ - Arcebispo de Uberaba - MG
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Esta Santa Cruzada de Orações pelos moribundos foi fundada por São Luís Guanella, com a aprovação e o auxílio do Sumo Pontífice São Pio X, e tem as seguintes finalidades: 1. Divulgar, promover e expandir no mundo a devoção a São José - Padroeiro universal da Igreja Católica - e particularmente da boa morte; 2. Reunir em número maior possível, sacerdotes e fiéis numa Cruzada Universal de Orações e boas Obras em favor dos agonizantes de todos os momentos, dispondo-os assim para uma morte santa!
domingo, 19 de agosto de 2012
Catequese
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